top of page

RODA DO CÉREBRO

Roda do Cérebro
Dente-de-leão - Logo Cérebro em Ação

Clique no fator que deseja conhecer melhor.

O seu estilo de vida influencia diretamente na saúde do seu cérebro.

A Roda do Cérebro foi elaborada para auxiliá-lo em uma autoavaliação, onde você poderá identificar quais fatores necessitam de maior atenção na busca de um futuro sem Alzheimer.

Antes de iniciar sua autoavaliação, você pode consultar cada fator clicando na roda ao lado. Escolha o tema que deseja conhecer e saiba mais sobre a sua relação com a demência.

OBESIDADE

  • Instagram Cérebro em Ação
  • Facebook Cérebro em Ação

A obesidade, caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, vem se consolidando como um fator de risco para o desenvolvimento da doença de Alzheimer (DA). Estudos demonstram que indivíduos obesos na meia-idade apresentam um risco 40% maior de desenvolver DA em comparação com aqueles com peso normal.

Essa relação complexa envolve diversos mecanismos biológicos. A obesidade gera um estado inflamatório crônico no organismo, que pode afetar o cérebro, levando à degeneração neuronal e à formação de Placas Amiloides e proteína TAU, características da DA. Além disso, a resistência à insulina, comum em pessoas obesas, também contribui para o declínio cognitivo.

Embora a relação causal ainda não esteja totalmente esclarecida, a literatura científica indica que a manutenção de um peso saudável ao longo da vida pode contribuir para a prevenção da DA. Adotar uma dieta equilibrada e praticar atividade física regularmente são medidas essenciais para reduzir o risco dessa doença neurodegenerativa.

PERDA DE PESO E BENEFÍCIOS

A obesidade é uma doença metabólica/inflamatória que, por si só, é fator de risco para ALZHEIMER e outras doenças, entre elas diabetes e hipertensão.

Cuidar do peso é cuidar da saúde. Não se preocupe em emagrecer muitos quilos, perdas percentuais de peso já trazem grandes benefícios!

Você sabia que emagrecer 2.5% do seu peso já melhora glicemia? Além de:

• Melhorar os Triglicerídeos

• Melhora na fertilidde

• Diminuir as complicações de COVID

E o que você pode ganhar com a perda de 5-10% do peso excessivo?

 Aumento de HDL (colesterol bom)

• Qualidde de vida

• Melhora na mobilidade

• Melhora na função sexual

• 7% de diminuição do risco de DM2

• Diminui o risco de depressão

• Diminui ocorrência de incontinência urinária

• Diminui as dores articulares

TABELA DE DIAGNÓSTICO IMC

Diretriz Brasileira de Obesidade

IMC (Kg/m²)
CLASSIFICAÇÃO
RISCO DE DOENÇA
<18,5
Magro ou baixo peso
Normal ou elevado
18,5 -24,9
Normal ou eutrófico
Normal
25 - 29,9
Sobrepeso ou pré-obeso
Pouco elevado
30 - 34,9
Obesidade
Elevado
34,9 - 39,9
Obesidade
Muito elevado
> ou = 40
Obesidade grave
Muitíssimo elevado

E se você perder 10% desse peso?

Nesse caso você também vai diminuir o risco de:

• Esteatose hepática

• Eventos cardiovasculares

• 21% de redução de eventos cardiovascular primário

• 57% de chance de remissão de DM2

E quando você perde 16% do peso excessivo, veja o que acontece:

• Diminui o risco de mortalidade por obesidade

• Aumenta em 86% a chance de remissão de DM2

• Acontece a redução de padrão inflamatório

Não se preocupe em emagrecer muitos quilos, perdas percentuais de peso já trazem grandes benefícios!

APLICATIVOS PARA CONTROLE DE PESO

Google Fit

Monitoramento de atividade física e saúde.

FatSecret

Contador de calorias.

My Fitness Pal

Contador de calorias.

Nutrabem

Programa alimentar.

OBESIDADE
DIABETES

DIABETES

A diabetes, especialmente o tipo 2, está cada vez mais relacionada ao desenvolvimento da doença de Alzheimer (DA). Essa associação não é mera coincidência, mas sim resultado de mecanismos biológicos interligados.

A resistência à insulina, característica da diabetes tipo 2, afeta o cérebro de diversas maneiras. Ela impede que as células cerebrais utilizem a glicose como fonte de energia, levando à disfunção neuronal e morte celular. Além disso, a diabetes aumenta a inflamação no organismo, o que contribui para a formação de placas amiloides e emaranhados neurofibrilares, características da DA.

Estudos demonstram que pessoas com diabetes tipo 2 apresentam um risco 50% maior de desenvolver DA em comparação com indivíduos sem diabetes. Essa relação é ainda mais preocupante quando se considera a prevalência crescente de ambas as doenças no mundo.

O QUE É INDICADO

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), devemos consumir, no máximo, 10% das calorias diárias provenientes de açúcares. Considerando uma dieta de 2.000 calorias, esse percentual equivale a 50 gramas de açúcar por dia (cerca de dez colheres de chá).

No entanto, reduzir essa porcentagem para 5% (25 gramas ou 5 colheres de chá) é ainda mais benéfico. Aqui no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, o consumo é de cerca de 80g/dia (18 colheres de chá).

Por volta de 64% desse açúcar é adicionado no preparo dos alimentos e os outros 36% está presente nos alimentos industrializados.

O AÇÚCAR QUE VOCE NÃO VÊ

Como nem sempre percebemos a quantidade de açúcar nos alimentos processados e ultraprocessados, devemos ficar atentos aos rótulos. O açúcar pode ser encontrado na lista de ingredientes dos rótulos de alimentos com diferentes nomes: açúcar, açúcar invertido, dextrose, dextrina, frutose, glicose, glucose, maltose, maltodextrina, oligossacarídeos, sacarose, xarope glucose-frutose, xarope de milho, entre outros. ​

Outro ponto importante é que os ingredientes na embalagem sempre estão listados em ordem decrescente, ou seja, inicia com o ingrediente que aparece em maior quantidade e termina com o ingrediente em menor quantidade. Fique atento aos produtos em que o açúcar aparece entre os primeiros ingredientes.

QUANTIDADE DE AÇÚCAR EM PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS

PRODUTO
PORÇÃO
MÉDIA DE AÇÚCAR
Nestea limão
330 ml
25,4 g
Chá gelado
340 ml
28 g
Achocolatado
200 ml
28 g
Bebida láctea adocicada
180 ml
29 g
Bebida à base de soja
200 ml
22 g
Bebida Isotônica
500 ml
30 g
Sucrilhos Kelloggs
30 g
12 g
Bolacha Maria
8 unidades
12 g
Ketchup
1 colher de sopa
3,3 g
Bolacha recheada
4 unidades
33,6 g
Chocolate Toblerone
1 unidade (100g)
59,5 g
Chocolate ao leite Nestlé
1 unidade (90g)
46,8 g
Bolinho Ana Maria
1 unidade (30g)
9,5 g
Guaraná natural
200 ml
27,5 g
Néctar
200 ml
26 g
Refrigerante
350 ml
38 g

ATUANDO NA PREVENÇÃO

- Acompanhe regularmente sua glicemia e sua saúde em geral.

-  O diagnóstico precoce da Diabetes Tipo 2 é fundamental. A perda de peso em torno de 10 a 15% em pacientes diagnosticados há menos de 6 anos possuem grande chance de remissão (controle adequado, sem medicações). Consulte o seu médico.

- Sempre leia o rótulo dos produtos.

- Diminua o consumo de alimentos processados e evite os ultraprocessados. Um bom começo é substituir as bebidas açucaradas industrializadas por sucos da fruta in natura sem adição de açúcar, chás caseiros, vitaminas ou água. Lembrando que sempre é preferível comer a fruta do que tomar o suco.

- Aplicativo Desrotulando: Gratuito. Funciona como um banco de informações nutricionais. Basta apontar a câmera do smartphone para o código de barras da embalagem para ter acesso à tabela nutricional e análise dos ingredientes. 

NOVAS REGRAS DA ANVISA

Tabela Nutricional

Segundo as novas regras da ANVISA (em vigor a partir de 9 de outubro de 2022 para novos produtos) é obrigatória a declaração na Tabela de Informação Nutricional.


As empresas tem um prazo de 1 ano para adequar as embalagens dos produtos que já estão no mercado.
 

- os açúcares totais e adicionados 
 

B - valor energético e de nutrientes por 100 g ou 100 ml, para ajudar na comparação de produtos.
 

- porcentagem em relação à ingestão diária recomendada (%VD)
 

D - Número de porções da embalagem, bem como a quantidade e medida caseira da porção.
 

As empresas tem um prazo de 1 ano para adequar as embalagens dos produtos que já estão no mercado.

Rotulagem nutricional
Quantidade de açúcar diário

PRESSÃO ARTERIAL

A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares, renais e cerebrais. Apenas 30% dos casos são atribuíveis a fatores genéticos, sendo o restante consequência de um estilo de vida ruim.

A pressão arterial alta danifica os vasos sanguíneos do cérebro, levando à redução do fluxo sanguíneo e à oxigenação insuficiente das células cerebrais. Isso pode resultar em morte celular, atrofia cerebral e declínio cognitivo. Além disso, a hipertensão aumenta a rigidez das artérias, o que dificulta o transporte de nutrientes e oxigênio para o cérebro.

Estudos demonstram que pessoas com hipertensão apresentam um risco 60% maior de desenvolver DA em comparação com indivíduos com pressão arterial normal. Essa relação é ainda mais preocupante quando se considera a alta prevalência de hipertensão na população mundial. A pressão arterial elevada contribui para a formação de placas amiloides no cérebro, uma característica marcante do Alzheimer, e está associada a processos inflamatórios que podem comprometer a saúde cerebral.

Dados sobre Hipertensão

SAIBA MAIS

Como deve ser feito o diagnóstico de hipertensão arterial?
Deve ser feito por medições repetidas em condições ideais, em duas ou mais visitas médicas com intervalo de dias ou semanas; ou de maneira mais assertiva através do mapa (monitor ambulatorial de pressão arterial). 
Alguns fatores que aumentam a pressão arterial de forma ocasional, mas que não necessariamente configuram um quadro de hipertensão arterial são: dor, uso de anti-inflamatórios, corticoides, descongestionantes nasais, alguns hormônios utilizados na terapia de reposição hormonal, alguns antidepressivos e drogas estimulantes como a anfetamina. 
Se você foi ao pronto socorro com dor de cabeça e sua pressão estava alta, você não é necessariamente um indivíduo hipertenso. Consulte o seu médico.​

SINTOMAS

Os principais sintomas relacionados à hipertensão arterial são dor de cabeça, dor na nuca, escotomas visuais, zumbido no ouvido, tontura, náuseas e vômitos, sangramento nasal, dor no peito e fadiga. Porém são sintomas inespecíficos, que podem ocorrer ou não.
 
Os sintomas mais frequentemente observados são consequência da duração e gravidade do comprometimento dos órgãos alvo (coração, cérebro, rins, olhos e vasos sanguíneos).

PREVENÇÃO 

A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares, renais e cerebrais. Apenas 30% dos casos são atribuíveis a fatores genéticos, sendo o restante devido a um estilo de vida ruim.
 
Medidas preventivas importantes são:

  • controle de peso: A obesidade geral e a obesidade abdominal foram associadas ao aumento do risco de hipertensão arterial;

  • dieta saudável: Rica em frutas, verduras, legumes e cereais integrais e pobre em sódio (presente no sal de cozinha e em produtos industrializados) e gordura de origem animal.

  • ingestão adequada de potássio: Sua ingestão pode ser aumentada pela escolha de alimentos como feijões, ervilha, vegetais de cor verde escura, banana, melão, cenoura, beterraba, frutas secas, tomate e laranja.

  • atividade física: O sedentarismo é um dos principais fatores de risco para a mortalidade global. Todos devem praticar, pelo menos, 150 min de atividade física moderada ou  75 min de atividade física intensa por semana. Os exercícios aeróbicos (caminhada, corrida, ciclismo, dança, natação) podem ser praticados por 30 min em 5 a 7 dias por semana. A realização de exercícios resistidos em 2 a 3 dias por semana.

  • redução no consumo de álcool: A ingestão de bebida alcoólica deve ser limitada a 30g de álcool por dia = 2 taças de vinho / 1 dose de destilados. Esse limite deve ser reduzido à metade para homens de baixo peso e mulheres. Lembrando que essa recomendação se refere apenas `a hipertensão arterial. Não há nível seguro de consumo de álcool quando se trata da prevenção de câncer.

  • fatores psicossociais: O controle do estresse emocional pode contribuir para a prevenção da hipertensão arterial práticas de yoga, meditação, contato com a natureza, trabalhos voluntários são benéficos.

  • espiritualidade: O cultivo da espiritualidade ajuda no enfrentamento dos desafios do dia a dia, contribuindo para a prevenção da hipertensão arterial.


PRESSÃO ARTERIAL

SEDENTARISMO

Não é apenas o exercício intelectual que mantém o cérebro ativo, protegendo-o ou amenizando os sintomas de um processo demencial. Pesquisas científicas demonstram que a prática regular de atividade física pode ser uma poderosa aliada na prevenção do Alzheimer, atuando em diversas frentes para proteger o cérebro.

A atividade física beneficia a saúde cardiovascular, diminuindo riscos de hipertensão e aterosclerose, fatores relacionados ao dano aos vasos sanguíneos cerebrais. Além disso, ao aumentar o fluxo sanguíneo para o cérebro, proporciona mais oxigênio e nutrientes essenciais para as células cerebrais.

A produção de neurotrofinas, essenciais para o crescimento e sobrevivência das células nervosas, é estimulada pela atividade física, protegendo contra a neurodegeneração característica do Alzheimer.

Por fim, ao promover a saúde mental, reduzindo estresse e ansiedade, a prática de exercícios contribui para prevenir fatores de risco, liberando endorfinas e reduzindo os níveis de cortisol. Em resumo, a adoção de um estilo de vida ativo emerge como uma medida crucial na proteção cerebral e na redução do risco de Alzheimer.

ATITUDES para sair do sedentarismo

DICAS para sair do sedentarismo

1- Faça atividades domésticas 
2- Saia para dançar 
3- Leve o cachorro para passear 
4- Evite ficar muito tempo sentado 
5- Caminhe até o banco, padaria, supermercado, feira, correio…
6- Suba escadas
7- Caminhe perto de casa 
8- Va conhecer os parques da sua cidade
9- Faça Alongamentos 
10- Faça Meditação

Casal dançando
Pessoa caminhando
Subindo escada

1- Musculação 
2- Funcional 
3- Crossfit 
4- Ginástica localizada
5- Vôlei, basquete, futebol e handebol
6- Beach tênis 
7- Tênis 
8- Corrida
9- Bicicleta
10- Natação

Mulher jogando basquete
Homem jogando futebol
Mulher praticando esporte
Andar de bicicleta

PREVENÇÃO 

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam pelo menos 150 a 300 minutos de atividade aeróbica moderada a vigorosa por semana para todos os adultos, incluindo quem vive com doenças crônicas ou incapacidade, e uma média de 60 minutos por dia para crianças e adolescentes.

A prática de atividade física regular é fundamental para prevenir e controlar doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e câncer, bem como para diminuir os sintomas de depressão e ansiedade, reduzir o declínio cognitivo, melhorar a memória e exercitar a saúde do cérebro evitando o Alzheimer.
 
Estima-se que até 5 milhões de mortes por ano no mundo poderiam ser evitadas se a população global fosse mais ativa.

APLICATIVOS PARA EXERCÍCIO FÍSICO GRÁTIS

Casal praticando Yoga
SEDENTARISMO

TABAGISMO

O tabagismo, hábito prejudicial à saúde geral, representa um risco significativo para o desenvolvimento da doença de Alzheimer (DA). Diversos estudos comprovam essa relação, demonstrando que o uso do tabaco aumenta consideravelmente as chances de um indivíduo desenvolver essa doença neurodegenerativa.

O cigarro contém mais de 7.000 substâncias nocivas, das quais a nicotina é a principal. Essa substância age como um vasoconstritor, reduzindo o fluxo sanguíneo para o cérebro e privando as células cerebrais de oxigênio e nutrientes essenciais. Além disso, a nicotina aumenta a inflamação no organismo, o que contribui para a formação de placas amiloides e emaranhados neurofibrilares, características da DA.

Estudos demonstram que fumantes apresentam um risco 40% maior de desenvolver DA em comparação com indivíduos que nunca fumaram. Esse risco aumenta ainda mais para aqueles que iniciaram o tabagismo em idade precoce ou que fumam por um período prolongado. A boa notícia é que parar de fumar, mesmo após muitos anos de uso, pode reduzir significativamente o risco de DA.

Ilustração sobre tabagismo

A nicotina encontrada em todos os derivados de tabaco é droga que pode induzir ao abuso e causar dependência.

O QUE ACONTECE COM O SEU CORPO QUANDO VOCÊ PARA DE FUMAR?

- Entre 2 a 12 semanas: a circulação melhora e a função pulmonar aumenta. 
- Entre 1 a 9 meses: a tosse e a falta de ar diminuem.
- Após 1 ano: o risco de morte por infarto do miocárdio é reduzido pela metade, após 5 a 4 anos o risco de infarto será igual ao das pessoas que nunca fumaram.
- Dentro de 5 a 15 anos: o risco de AVC é igual ao de um não fumante.
- Após 10 anos: a mortalidade por câncer de pulmão reduz pela metade. 

10 DICAS para parar de fumar

1- Converse com um profissional de saúde no qual você confia para definir o melhor tratamento
2- Procure suporte psicológico em grupos de apoio para desabafar e discutir sobre seus problemas com outras pessoas que estão passando pelas mesmas dificuldades.
3- A terapia cognitiva comportamental é considerada uma das principais estratégias para a cessação do tabagismo. 
4- Apoio de pessoas próximas é importante, avise familiares e amigos sobre seu novo desafio e peça ajuda deles.
5- Distraia a vontade, ela dura até 10 minutos.
6- Aprenda técnicas de relaxamento.
7- Comece a se exercitar - a atividade física diminui a fissura com o tabaco e compensa o ganho de peso natural (de dois a três quilos) ao deixar o cigarro.
8- Cuidado com o álcool - "beber dá vontade de fumar".
9- Ocupe-se com o que você gosta - quando o cigarro sai de cena como fonte de prazer, é imprescindível ter outras atividades que tragam a mesma satisfação para a sua vida.
10- Uso de medicamentos - adesivos de nicotina ou gomas de mascar, bupropiona e vareniclina são opções que podem ajudar. Consulte seu médico. 

Para saber onde encontrar locais que oferecem tratamento em seu município acesso o  Programa Nacional de Controle do Tabagismo nos Estados.

Efeitos da nicotina
Casos de demência e tabagismo

VOCÊ PODE USAR O SEU DINHEIRO EM COISAS MAIS IMPORTANTES:

Quer saber quanto você já gastou fumando? 

Faça o CÁLCULO DO FUMO e saiba também o quanto poderá economizar se deixar a nicotina.  

Mortes por tabagismo
TABAGISMO

ETILISMO

O consumo excessivo de álcool, caracterizado pelo etilismo, configura-se como um fator de risco significativo para o desenvolvimento da doença de Alzheimer (DA).

O álcool é uma substância neurotóxica, ou seja, causa danos às células cerebrais. O consumo excessivo de álcool leva à morte celular, atrofia cerebral e declínio cognitivo. Além disso, o álcool aumenta a inflamação no organismo, o que contribui para a formação de placas amiloides e emaranhados neurofibrilares, características da DA.

Estudos demonstram que pessoas que consomem álcool em excesso apresentam um risco 50% maior de desenvolver DA em comparação com indivíduos que não bebem ou bebem moderadamente. Essa relação é ainda mais preocupante quando se considera a prevalência do consumo excessivo de álcool na população mundial.

Ilustração sobre etilismo

TRADUZINDO:
1 dose = 150ml de Vinho Tinto = 1/3 de taça
1 dose = 350ml de Cerveja = 1 lata
1 dose = 40ml de Destilados = 1 medida de dosador de bar

7 DICAS para ajudar a parar de beber álcool

1- Desenvolver atividades que sejam prazerosas, mas que não envolvam o uso de bebidas;
2- Substituir o tempo usado para beber por outras atividades agradáveis;
3- Evitar estar junto a pessoas que o(a) encorajam a beber ou a se embebedar;
4- Evitar locais onde o consumo era realizado;
5- Buscar o apoio de profissionais da área da saúde como psicólogos(as), bem como o apoio de familiares e outras pessoas próximas;
6- Arranjar tempo para cuidar de si mesmo - boas práticas de autocuidado podem ajudá-lo a controlar sentimentos opressores e a cuidar de sua mente e corpo;
7- Priorize o bem-estar - sentir-se no seu melhor físico pode aumentar a resiliência e a força emocional

EXEMPLO DE BEBIDAS DESTILADAS:
Cachaça, Vodka, Tequila, Rum, Wisky, Licor e Gim.

FIQUE ATENTO À FREQUÊNCIA DE BEBIDA

Ilustração com dose de bebidas alcoolicas

ONDE ENCONTRAR AJUDA?

E QUAL A RELAÇÃO DO CONSUMO EXCESSIVO DE ÁLCOOL COM O ALZHEIMER?

ETILISMO

POLUIÇÃO DO AR

A poluição do ar, especialmente a exposição a partículas finas e material particulado ultrafino, vem sendo cada vez mais associada ao desenvolvimento da doença de Alzheimer (DA). Essa relação preocupante revela um novo fator de risco ambiental para essa doença neurodegenerativa, que já afeta milhões de pessoas em todo o mundo.

As partículas finas, com diâmetro inferior a 2,5 micrômetros, e o material particulado ultrafino, menor que 0,1 micrômetro, podem ser facilmente inaladas e alcançar o sistema circulatório, incluindo o cérebro. Uma vez no cérebro, essas partículas podem causar inflamação, estresse oxidativo e danos às células cerebrais, contribuindo para o declínio cognitivo e a progressão da DA.

Estudos demonstram que pessoas expostas a altos níveis de poluição do ar apresentam um risco 20% maior de desenvolver DA em comparação com indivíduos que vivem em áreas menos poluídas. Essa relação é ainda mais preocupante para idosos e pessoas com doenças respiratórias preexistentes. A boa notícia é que medidas para reduzir a exposição à poluição do ar, como usar máscaras de proteção em áreas com alta concentração de poluentes e investir em políticas públicas para melhorar a qualidade do ar, podem contribuir para a prevenção da DA.

Sempre que possível prefira ambientes menos poluídos para se exercitar e para viver!

Estudos mostraram que idosos que viviam em áreas com ar mais poluído tiveram uma probabilidade 10% maior de aparecimento das placas amiloides em comparação com aqueles que viviam em áreas com ar mais limpo. 

Poluição do ar: o material particulado ou MP2.5 é oriundo da queima de combustíveis fósseis, de escapamentos dos veículos, poluição industrial e de incêndios florestais.

Algumas mudanças de hábitos podem ajudar a evitar a emissão de MP2.5 no ambiente e melhorar a qualidade do ar:
-Substituir o uso de automóveis movidos a combustível fóssil por bicicletas é uma possível alternativa
- descartar suas bitucas de cigarro corretamente para evitar incêndios em áreas verdes
-A queima doméstica de resíduo domiciliar, de natureza vegetal ou qualquer outro tipo de resíduo é um crime ambiental.

Plantas purificadoras

Poluição Atmosférica Mundial: Índice de qualidade do ar em tempo real

POLUIÇÃO DO AR
TRAUMATISMO CRANIANO

TRAUMATISMO CRANIANO

Você sabia que o traumatismo craniano, mesmo que moderado e principalmente o grave, podendo ser uma pancada na cabeça ou ferimento no crânio que cause amnésia ou perda de consciência por mais de 30 minutos, aumenta o risco da doença de Alzheimer e outras demências?

Os acidentes automobilísticos são responsáveis por 50% dos traumatismos cranianos. Atletas, lutadores, pessoas que recebem ferimentos no cérebro repetidamente, também possuem um maior risco de desenvolvimento de demências e deficiências na capacidade de pensar.

No site Alzheimer’s Association você vai encontrar outros detalhes sobre a doença de Alzheimer, além de poder fazer um passeio interativo pelo cérebro

Causas de trauma craniano
Dicas de prevenção para trauma craniano

O filme mostra os riscos das lesões traumáticas para a saúde cerebral na história do patologista forense Dr. Bennet Omalu e sua tentativa de conscientizar a opinião pública sobre a encefalopatia traumática crônica, uma doença que causa trauma cerebral em jogadores de futebol americano, resultado de concussões repetidas na cabeça. 

DEFICIÊNCIA AUDITIVA

DEFICIÊNCIA AUDITIVA

Cuidados com a perda auditiva

A perda auditiva tem sido associada a um maior risco de desenvolvimento de doenças cognitivas, incluindo a doença de Alzheimer. A perda auditiva pode afetar a cognição, a memória e a capacidade de comunicação, o que pode levar a um maior risco de isolamento social e depressão, fatores que também estão associados a um maior risco de demência.

A perda auditiva priva o indivíduo de estímulos sonoros essenciais para a função cerebral. Isso leva à desativação de áreas auditivas do cérebro, que podem ser revertidas por outras funções, como processamento visual e linguagem. No entanto, essa sobrecarga pode levar ao declínio cognitivo e aumentar o risco de DA.

Estudos demonstram que pessoas com perda auditiva apresentam um risco 30% maior de desenvolver DA em comparação com indivíduos com audição normal. Essa relação é ainda mais preocupante para idosos com perda auditiva grave. A boa notícia é que o uso de aparelhos auditivos pode ajudar a reduzir o risco de DA, além de melhorar a qualidade de vida do indivíduo.

6 DICAS do Ministério da saúde para reduzir o risco de desenvolver a perda auditiva relacionada à idade e/ou induzida por ruído:

1) Evitar barulhos altos: uma das principais causas de perda auditiva é a exposição ao ruído. Esse tipo de complicação ocorre porque as pequenas células ciliadas são danificadas quando um barulho muito alto atinge os ouvidos. Uma vez destruídas, essas células não podem ser substituídas;

2) Usar fones de ouvido com cuidado: aumente o volume apenas até o nível suficiente para ouvir sua música confortavelmente;

3) Manter as orelhas secas: o excesso de umidade nos ouvidos pode facilitar a entrada de bactérias e um possível ataque ao canal auditivo. Consequentemente, podem surgir complicações como infecções que afetam a capacidade de audição;

4) Tratar infecções adequadamente: é importante ficar atento sempre que perceber sinais de gripes, resfriados e dores no ouvido. Nesses casos, deve-se procurar um médico para fazer o tratamento indicado e evitar complicações para sua saúde auditiva;

5) Não usar cotonetes: ao colocar qualquer objeto dentro do canal auditivo, existe risco de danificar partes sensíveis, como o tímpano e causar perda auditiva. Ter um pouco de cera nos ouvidos é totalmente normal e importante para a saúde;

6) Consultar o otorrinolaringologista regularmente: uma das melhores maneiras de evitar a perda auditiva ou pelo menos amenizar os efeitos é com o acompanhamento regular de um profissional.

Fonte: Ministério da Saúde

BAIXA ESCOLARIDADE

BAIXA ESCOLARIDADE NA INFÂNCIA

Esse é o principal fator de risco aqui no Brasil.

Você sabia que o nível educacional (considerando oito anos de estudo ou menos) é o principal fator modificável de declínio cognitivo entre os brasileiros e está associado a 7,7% dos casos? Esse fator de risco costuma se destacar nos países de baixa e média renda onde muitas crianças ainda não frequentam a escola.

A baixa escolaridade na infância, caracterizada por um menor número de anos de estudo, surge como um fator de risco para o desenvolvimento da doença de Alzheimer (DA) na vida adulta. Essa relação, evidenciada por diversos estudos, revela a importância da educação como um fator de proteção para a saúde mental e cognitiva ao longo da vida.

A educação proporciona ao indivíduo o desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais essenciais para o bom funcionamento do cérebro. O aprendizado estimula a formação de novas conexões neurais, protege contra o declínio cognitivo e contribui para a reserva cognitiva, que é a capacidade do cérebro de se adaptar a danos e manter a função cognitiva mesmo em situações de estresse.

Estudos demonstram que pessoas com baixa escolaridade apresentam um risco 50% maior de desenvolver DA em comparação com indivíduos com alto nível de educação. Essa relação é ainda mais preocupante para aqueles que não completaram o ensino fundamental.

E por que os estudos causam tanto impacto na prevenção do Alzheimer?

Principalmente na infância, os estudos são estímulos cognitivos que promovem a neuroplasticidade que atua na formação de novos neurônios proporcionando, também, uma melhor conexão entre eles.

E tudo isso leva a uma maior reserva cognitiva que, lá na frente, vai proteger o cérebro do risco de demências.

Conhece alguma criança com dificuldade ou fora da escola?

Veja algumas iniciativas que podem ajudar.

Material escolar
Criança na escola

SAFRATER: Atende em período integral, oferecendo proteção e atendimento pedagógico para crianças e bebes e em contraturno, jovens em idade escolar de 6 à 14 anos.

AMIGOS DO BEM: Com projetos contínuos de educação, geração de renda e acesso à água, moradia e saúde nas áreas de educação, geração de renda, saúde e infraestrutura no sertão de Alagoas, de Pernambuco e do Ceará.

UNIBES: A Unibes (União Brasileiro Israelita do Bem Estar Social) atende crianças, adolescentes, idosos e famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social. A instituição atua para apoiar a educação no contraturno escolar, capacitar para o trabalho e disseminar o interesse pela cultura e desenvolver a independência.

INSTITUTO AYRTON SENNA: Produzindo conhecimento e experiências educacionais inovadoras capazes de inspirar práticas eficientes, capacitar educadores e propor políticas públicas com foco na educação integral.

Ilustração de um cérebro desmontando

DEPRESSÃO

Depressão não é frescura

Indivíduos que experimentam depressão crônica ou recorrente ao longo da vida podem apresentar um risco ampliado de manifestar a doença de Alzheimer. Além disso, a depressão pode se manifestar como um sintoma da própria doença de Alzheimer, especialmente em suas fases iniciais.

Ilustração de pessoa em terapia

Vários fatores podem desencadear a depressão. Pessoas que passaram por situações adversas como perder o emprego, perder alguém querido ou passaram por momentos traumáticos, têm mais chances de ficarem deprimidas.

Embora existam tratamentos que funcionam bem para a depressão, menos da metade das pessoas que precisam de ajuda realmente a recebem. Isso acontece porque nem sempre é fácil encontrar ajuda, principalmente por falta de recursos e porque algumas pessoas têm medo de falar sobre problemas de saúde mental.

Às vezes, a depressão pode estar ligada à saúde do corpo. Como, por exemplo, problemas no coração podem fazer alguém se sentir deprimido, o contrário também é verdade.

Ilustração de pessoa com depressão

Fique atento aos sintomas

Os sintomas da depressão podem variar de pessoa para pessoa. Abaixo vamos apontar os mais comuns:

  • Sentir-se muito triste, irritado ou vazio na maior parte dos dias;

  • Falta de esperança e pessimismo;

  • Insônia ou dormir demais;

  • Cansaço constante;

  • Perda de libido;

  • Mau humor;

  • Falta de concentração;

  • Descontrole no apetite (comer demais ou pouco);

  • Sentimentos de culpa e de inutilidade;

  • Perder o interesse nas coisas que costumava gostar;

  • Pensamentos suicidas.

DICAS DE ONDE BUSCAR AJUDA

Dicas para centros de apoio a pessoa com depressão
DEPRESSÃO

ISOLAMENTO SOCIAL

SOCIALIZAR É PRECISO!

De acordo com um estudo conduzido pela Universidade Johns Hopkins, pessoas com mais de 65 anos que vivem sozinhas demonstram maior probabilidade de desenvolver demência em comparação àquelas que compartilham suas vidas com outros indivíduos. Além disso, pesquisas indicam que idosos que enfrentam isolamento social apresentam um aumento de 28% nas chances de desenvolver demência.

O isolamento social prolongado se relaciona ao risco de demência, mas também é capaz de comprometer a memória e agravar a tendência à conversão de síndromes demenciais em pacientes já predispostos. Mesmo o subtipo mais comum de demência, a doença de Alzheimer, pode ser influenciado adversamente pelo isolamento social.

Ilustração de um velho solitário

É importante ressaltar que a solidão e o isolamento social são fatores de risco amplamente reconhecidos para a saúde tanto física quanto mental. Hipertensão, doenças cardiovasculares e depressão são apenas algumas das condições que podem ser exacerbadas por esses fatores. Adicionalmente, a ausência ou considerável diminuição de relacionamentos interpessoais é uma característica marcante nos casos de isolamento social.

Ilustração de Isolamento social

O isolamento social pode afetar pessoas de todas as idades. É fundamental estar atento aos sinais, mesmo em jovens, e oferecer apoio emocional, incentivar a participação em atividades sociais e buscar ajuda profissional, se necessário.

Se você é daqueles que gosta de curtir momentos em sua própria companhia, está tudo bem. Só não deixe de ter momentos para socializar!

Reconecte-se e cultive relacionamentos significativos

Dicas para socializar

Você também pode contar com centros de apoio gratuitos:

DisKardec

Amparo Nação

CAPS

Guarapuava Salvando Vidas

ISOLAMNTO SOCIAL

DEFICIÊNCIA OLFATIVA

OLFATO

Pesquisadores da Universidade de Medicina Chicago, nos Estados Unidos, descobriram que o declínio da capacidade de reconhecer cheiros pode estar associado à perda de função cognitiva de idosos e, portanto, é um sinal relevante para o diagnóstico do Alzheimer e de outras demências.

Em um estudo publicado na revista científica Alzheimer’s & Dementia, os cientistas detalharam como chegaram à conclusão.

Foram analisados os dados referentes a 515 idosos, que foram coletados ao longo de aproximadamente duas décadas pelo Projeto Memória e Envelhecimento da Universidade Rush (MAP).

Os pesquisadores se centraram na percepção de olfato dos voluntários, pois já era conhecido que as placas e emaranhados que caracterizam o cérebro de pessoas afetadas pelo Alzheimer, geralmente aparecem primeiro em áreas relacionadas à capacidade de reconhecer cheiros.

ilustração de cozinheiro cheirando a comida
Ilustração de mulher cheirando perfume

De acordo com os resultados obtidos, um declínio rápido no olfato de uma pessoa é o primeiro sinal para alterações características do Alzheimer, como menor volume de massa cinzenta e pior cognição. A partir desta informação, os cientistas sugerem que testes de olfato – uma ferramenta barata e simples – sejam incluídos nos exames de rotina de idosos para a identificação dos primeiros sinais de demência.

“Se pudéssemos identificar pessoas na faixa dos 40, 50 e 60 anos que correm maior risco desde o início, poderíamos ter informações suficientes para inscrevê-las em ensaios clínicos e desenvolver medicamentos melhores”, disse a estudante e autora do estudo, Rachel Pacyna.

bottom of page